Datos estadísticos de la población brasileña
Prezado leitor e prezada leitora do “Tempo em Curso”
Com satisfação informo que já se encontra disponível no portal do LAESER (http://www.laeser.ie.ufrj.br/pdf/tempoEmCurso/TEC%202011-10.pdf) a décima edição de 2011 do boletim eletrônico mensal de nosso Laboratório.
O “Tempo em Curso” é dedicado ao estudo dos indicadores do mercado de trabalho metropolitano brasileiro desagregado pelos grupos de cor ou raça e gênero. A origem dos dados é a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como tal são feitas análises sobre a evolução das desigualdades de cor ou raça mês a mês, tendo em vista os indicadores do rendimento médio habitualmente recebido no trabalho principal, bem como a taxa de desemprego.
A novidade deste número é que o LAESER, de forma inédita, na Semana da Consciência Negra, apresenta o Mapa da população preta e parda no Brasil, à luz dos resultados do Censo de 2010.
Mapa. Presença relativa de pessoas de cor ou raça preta & parda nos municípios brasileiros, Brasil, 2010 (em %)
Deste modo, em 2010, em 56,8% dos municípios brasileiros os pretos & pardos formavam a maioria da população. Comparativamente a 2000 (quando os municípios de maioria preta e parda correspondiam a 49,2%) implicou num crescimento de 7,6 pontos percentuais.
Os pretos & pardos eram maioria da população em 97,1% dos municípios da região Norte; em 96,1%; na região Nordeste; 75,5% da região Centro-Oeste. Na região Sudeste os pretos & pardos eram maioria em 37,1% dos municípios e na região Sul, em 2,3% das localidades.
Do ponto de vista absoluto a cidade brasileira com maior número de residentes pretos & pardos era São Paulo, seguida do Rio de Janeiro e Salvador. Mas Salvador era a capital brasileira de maior proporção de pretos & pardos (79,5%). Esta última cidade era a que mais abrigava pessoas declaradas de cor preta.
Para além de uma comemoração derivada de uma mera, ou néscia, conta de chegada em termos demográficos, o maior significado político daqueles indicadores é que aquelas mudanças definitivamente evidenciam que não faz mais nenhum sentido identificar a questão das relações raciais como típicas de grupos minoritários. Antes, coerentemente aos pesos relativos de cada grupo de cor ou raça na sociedade brasileira, fica a necessidade de que tal distribuição se faça sentir pelos próximos anos, seja na agenda pública de debates, seja em termos do processo de ocupação dos diferentes espaços sociais - especialmente os mais valorizados e prestigiados - do país.
Neste link, podem encontrar o ranking dos municípios brasileiros de acordo com o peso percentual da populaçao preta &
parda:
http://www.laeser.ie.ufrj.br/pdf/tempoEmCurso/TEC%202011-10%20Ranking%20em%20Percentual.pdf
Neste link, tem o ranking dos municípios brasileiros de acordo com o peso da população preta & parda sobre o
número total de habitantes:
http://www.laeser.ie.ufrj.br/pdf/tempoEmCurso/TEC%202011-10%20Ranking%20em%20Abs.pdf
Mais uma vez, nós do LAESER, contamos com vosso diálogo, críticas e reflexões.
Boa leitura!
Marcelo Paixão – Professor do Instituto de Economia da UFRJ; Coordenador do LAESER
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Agradecemos a Afroamérica21 por
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